sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ONU revela estudo que mostra ser capaz unir economia verde com crescimento sustentável

Com a ação posta em prática é possível diminuir a miséria crônica


A ONU revelou, na abertura do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente, em Nairóbi, no Quênia, um estudo que pode garantir um futuro mais sustentável de forma econômica. Se colocado em prática será necessário um investimento de 1,3 trilhão de dólares por ano, ou 2% da riqueza gerada pela economia global em dez setores chaves.
De acordo com o relatório "Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza", do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), os setores prioritários para investimentos são o de energia (US$ 360 bilhões), transportes (US$ 190 bilhões) e turismo (US$ 135 bilhões), por serem os principais responsáveis pela emissão de gases causadores do aquecimento global e por consumirem muitos recursos.
Todas essas mudanças em prol de uma economia verde ajudariam a aliviar a miséria. A renda individual superaria as trajetórias previstas pelos modelos econômicos tradicionais e ao mesmo tempo diminuiria a pegada ecológica per capita. 

Muitos se preocupam que a economia verde impede o crescimento, tudo não passa de um mero engano. Estudos comprovam que é possível conciliar ações sustentáveis com a criação de riquezas e geração de emprego e renda. 

Fonte:  Danieli Del Espostiwww.brasildiario.com


http://www.fortalezadiario.com/noticias/sustentabilidade/e+possivel+unir+desenvolvimento+com+sustentabilidade/0151,0011473,index.html

Há muito o que proteger durante avanço das máquinas em Belo Monte


Bichos que vivem na região têm que ser preservados, uma das exigências do Ibama para reduzir os danos. E arqueólogos procuram vestígios das populações indígenas que viveram há mais de mil anos na região.


"[...] No imenso canteiro de obras de Belo Monte, duas castanheiras ainda resistem de pé. No contraste da paisagem, o dilema entre o que deve ser preservado e a construção da usina, preocupação até do encarregado da obra.
'De primeiro, eu achava até bonito derrubar uma árvore. Hoje, não. Hoje, para derrubar, eu tenho que pensar duas vezes', conta Cícero.
No comando dos operários, Seu Cícero se sente em casa. Chegou do Ceará há 40 anos para abrir a Transamazônica. 'Como não tenho medo de nada, eu vim', ele diz.
A maior obra em andamento no Brasil atrai trabalhadores de várias regiões. São os barrageiros, como o Seu Francisco, que veio de Minas com a família. Um dos filhos trabalha sob o comando dele.
A empresa Norte Energia, que constrói Belo Monte, quer dar prioridade à mão de obra da região e, assim, evitar uma migração em massa. 'Estamos qualificando carpinteiros, pedreiros, armadores, operadores de máquinas', explica o diretor de construção Marco Túlio Pinto.
José aprende a operar uma escavadeira usando um simulador. Aos 42 anos, vai ter a carteira assinada pela primeira vez.

A hidrelétrica está sendo construída entre os municípios de Altamira e Vitória do Xingu. Só deve operar a plena carga em 2019. Até lá: 'É uma operação de guerra', define um dos trabalhadores.
Os desafios são enormes. Antes da usina, é preciso construir três alojamentos, onde, nos próximos anos, vão morar 20 mil trabalhadores, e conseguir transportar equipamentos e máquinas pesadas pela Transamazônica. O principal acesso à região mais parece uma pista de rali.
'Boa parte da Transamazônica não tem asfalto e, no verão, as nuvens de poeira se formam a todo momento. É tanta poeira que mal se consegue ver um palmo adiante.
'Se você não tiver essa estrada pronta no período da seca, você não consegue trafegar nela na chuva. Você, então, não tendo acesso ao sítio, tem problema de abastecimento de combustível, comida, máquina chegando lá', alerta o diretor da Norte Energia Luís Fernando Rufato.
Com o asfalto chegando, a obra ganha ritmo. São várias frentes de trabalho. E assim nasce uma estrada no meio da floresta. A primeira parte do trabalho é desmatar com foices e facões para, depois, entrarem as máquinas. Uma das estradas que estão sendo abertas vai permitir a passagem de caminhões e equipamentos para os canteiros da obra. Ao todo, para erguer Belo Monte, serão construídos 260 quilômetros de estradas.
Biólogos acompanham tudo. Os bichos que vivem na região têm que ser preservados. É uma das exigências do Ibama para reduzir os danos ao meio ambiente.
'O bicho tem o instinto de sobrevivência. Com o menor barulho, ele já está procurando fugir', explica o biólogo Flávio Poli.
Os que não conseguem fugir são resgatados e soltos em lugar seguro. Em dois meses e meio já foram salvos 1,2 mil animais.
Na hora de desmatar, de olho no futuro, é preciso lembrar que a Amazônia tem um passado. Arqueólogos procuram vestígios das populações indígenas que viveram há mais de mil anos na região. De caco em caco, vão montando o quebra-cabeça e descobrindo quem eram esses índios, como vivam. Mais uma exigência para a construção da usina, desta vez do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
'Sempre viveu muita gente aqui na Amazônia e de maneira, inclusive, sustentável. Alguma lição ela deve ter para nos ensinar', destaca um arqueólogo."
Fonte: Jornal Nacional

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Reflexões

"Os preços devem contar a verdade ecológica. Somente assim a eficiência da economia de mercado poderá ser atrelada ao meio ambiente. E o instrumento mais elegante de fazer os preços contarem a verdade ecológica é uma reforma ecológica dos impostos. Os preços da energia e outros recursos seriam aumentados lenta mas constantemente, enquanto os impostos sobre o trabalho humano, o valor adicionado e os lucros de empresas seriam reduzidos."

O professor E. U. von Weizsãcker é o diretor do Institute for European Environmental Policy, sediado em Bonn (Alemanha).

Belo Monte é a maior e mais polêmica obra em andamento no país


" [...] O Xingu é um espelho, onde o céu e o rio se confundem. Percorre 1,9 mil quilômetros. Sai do Cerrado, em Mato Grosso, e segue rumo à Floresta Amazônica, no Pará.
A hidrelétrica de Belo Monte será construída entre as cidades de Altamira e Vitória do Xingu. A usina terá duas barragens e dois reservatórios. O primeiro não altera o leito do rio, só alarga suas margens, o que corresponde ao que é o Xingu hoje em período de cheia. O segundo reservatório vai alagar o que hoje é terra firme: pasto e floresta. Um canal ligará os dois reservatórios. Com isso, o curso natural do rio será desviado. Na área onde hoje o Xingu faz uma imensa curva, a chamada Volta Grande, terá a vazão reduzida.
É por isso que os índios entoam cantos de guerra. 'Sem a água, não tem comunidade viva', diz um índio.
Essa briga não é de hoje. Os primeiros estudos, há 30 anos, previam a inundação de terras indígenas. Em 1989, José Antônio Muniz, engenheiro da Eletronorte, sentiu na pele a indignação de uma guerreira caiapó, a índia Tuíra. “Em um momento ela vem assim, inesperadamente, com aquela coisa e bate de um lado. Eu senti que era um facão. Bateu de um lado, bateu do outro e bateu do outro”, ele lembra.
Há três anos, outra agressão. Os índios também atacaram com facões o engenheiro Paulo Fernando Rezende.
O projeto mudou e nenhuma aldeia será alagada. A preocupação, agora, é com a falta d’água. 'Essa água, para nós, é benta', diz outro índio.
As populações ribeirinhas e os índios que vivem na região temem que o transporte fique ainda mais difícil e que diminua a fartura de peixes que existe no local.
“Quem sabe vai acontecer a guerra: branco morre, índio morre. Até no final, eu quero ver acontecer esse barramento”, alerta o cacique Ireô, da tribo Caiapó.
Mas, por uma exigência da Funai e do Ibama, a água terá que ser assegurada na Volta Grande. De acordo com o projeto, na época da chuva, quando o rio enche, parte da água será desviada para a usina. Na época da seca, para manter a vazão na Volta Grande, a usina poderá reduzir a produção de energia ou até parar.
'A condicionante é que haja sempre garantida a vazão, que é a chamada vazão ecológica, para que esse modo de vida seja preservado', explica o presidente da Funai, Márcio Meira.
Para os agricultores, o problema é outro. Seu Manoel mostra com orgulho a floresta que tem na sua propriedade. É uma reserva legal, registrada no Ibama, com todos os impostos pagos. 'Tem mais de 5 mil árvores. Eu já contei essa madeira toda aqui', ele conta.
Tudo vai dar lugar a um dos reservatórios. E Seu Manoel foi informado que só será indenizado pela parte da fazenda onde tem gado e cacau. 'Eu acho impossível preservar minha mata, pensando nos meus filhos, nos meu netos e bisnetos, para uma hora dessas, eu chegar e entregar de mão beijada', defende.
Agricultores vizinhos de Seu Manoel estão na mesma situação. 'O próprio governo incentivou a gente a preservar e agora, com o projeto de Belo Monte, diz que a mata, o local preservado, não vai ser indenizado', argumenta a agricultora Ana Alice Santos.
Mesmo depois do início da obra, o Ibama ainda não tem uma solução para esses casos. 'Estão sendo implementados e acompanhados pelo Ibama fóruns de acompanhamento social desse empreendimento. Então, questões específicas como essas serão discutidas nesses fóruns, levadas a nosso conhecimento, ao conhecimento da empresa e aí dirimidos possíveis conflitos', afirma Gisela Forattini, diretora de licenciamento ambiental do Ibama.
O Ministério Público Federal entrou na Justiça questionando desde os estudos que permitiram a concessão da licença para a instalação da usina até a maneira como as audiências públicas foram conduzidas. Doze ações aguardam julgamento.
'Os estudos não são conclusivos, a modelagem da qualidade da água não está no nível que se necessita para ter certeza da adequação dessa água para a população', diz o procurador do MPF Cláudio Terre do Amaral.
'Esses estudos ambientais de Belo Monte são de boa qualidade porque foram avaliados por uma equipe de excelência que nós temos', garante Gisela Forattini.
Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo. Terá capacidade para produzir 11,2 mil megawatts de energia. Mas, devido ao regime de cheia e seca do rio, a produção média será de 4 mil megawatts, o suficiente para abastecer 18 milhões de residências.
'Disso aí nós não podemos abrir mão. Nós temos que usar, esse é o potencial do Brasil, dos brasileiros, que é para a gente ter essa garantia que nós vamos ter energia barata, renovável, sem depender de nada', destaca Luís Fernando Rufato, diretor de construção da Norte Energia.
'O custo de Belo Monte é muito maior do que o que está sendo ventilado pelo empreendedor. Você tem diversos impactos sócio-ambientais da obra, que vão muito além da área de abrangência de construção dessa obra e que não estão sendo dimensionados', argumenta Marcelo Salazar, do Instituto Socioambiental.
Polêmica e dúvidas também entre as comunidades ribeirinhas. Várias serão alagadas, outras ficam onde serão instalados os canteiros de obras. A empresa que constrói Belo Monte terá que indenizar os moradores ou construir novas moradias, mas os locais para onde serão levados não foram escolhidos.
Dona Cláudia, que há 40 anos mora na comunidade Santo Antônio, está angustiada: 'Eu me senti triste porque aqui a gente vivia num sossego muito bom'.
Toda essa mudança tem um motivo claro para o governo: garantir energia para o país. 'O nosso país é um país que está crescendo e necessita de, aproximadamente, cerca de 7 mil megawatts por ano, nos próximos dez anos, para permitir esse crescimento econômico e o desenvolvimento do nosso país', defende Altino Ventura, secretário de Planejamento de Minas e Energia.
[...]"
Fonte: Jornal Nacional

Núcleo Tramas debate na Faculdade de Direito impactos da Copa do Mundo 2014



O Núcleo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade (Tramas),
 grupo de pesquisa interdisciplinar da Universidade Federal do Ceará, realiza o
 debate "Justiça Ambiental na Cidade: os impactos da Copa do Mundo de 2014".
 Será sexta-feira (26), de 14h às 18h, na sala do mestrado da 
Faculdade de Direito (Rua Meton de Alencar, s/n – Centro).
Segundo o Tramas, o encontro se propõe discutir as intervenções 
urbanísticas propostas para Fortaleza a partir do campeonato mundial de 
futebol que se realiza daqui a três anos, além de debater os impactos causados
 na cidade a partir dos projetos governamentais apresentados.

Participam do evento Igor Moreira, do Comitê Popular da Copa, o vereador 

João Alfredo, coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, e representantes
 do Tramas, do Movimento de Luta em Defesa da Moradia e da Comunidade 
Trilha do Senhor. A entrada é gratuita. 

Fonte: Profª Raquel Rigotto, do Núcleo Tramas -  (fone: 85 3366 8045)

sábado, 20 de agosto de 2011

Lançado programa que aponta caminhos para cidades sustentáveis

ONGs se inspiraram nas experiências de mais de 600 cidades europeias para construir um plano de cem metas que vão desde a defesa ao meio ambiente ao controle de gastos públicos.


Um programa lançado nesta sexta-feira (19), em São Paulo, aponta caminhos para que governos e sociedade consigam construir, juntos, cidades sustentáveis. O objetivo é traçar planos com base em exemplos bons.
Árvores no chão abriam caminho para os pastos. Há apenas três anos, a cidade paraense de Paragominas era uma das que mais contribuíam para o desmatamento da Amazônia. Paragominas virou o jogo quando autoridades municipais fizeram um acordo com a sociedade e agora eles plantam 10 milhões de árvores por ano.
“Somos o único município da Amazônia com monitoramento por satélite e, mês a mês, a gente valida em capo se houve desmatamento”, garante o prefeito Adnan Demachki
Sem saber, Paragominas foi para lá de moderna. O Programa Cidades Sustentáveis propõe agora algo parecido para todo o Brasil. Organizações não-governamentais se inspiraram nas experiências de mais de 600 cidades europeias para construir um plano de cem metas que vão desde a defesa ao meio ambiente ao controle de gastos públicos. Eles querem arrancar o compromisso do maior número possível de candidatos já nas próximas eleições municipais.
“Nós estamos mostrando como está a situação do município e estabelecimento de metas para serem atingidas ao longo da gestão e prestação de contas anual para a população”, diz Oded Grajew, coordenador da Rede Nossa São Paulo.
A troca de informações entre as cidades é o caminho mais curto para resolver os problemas. Em São Paulo, uma preocupação é que grande parte da água que deveria abastecer a população acaba não chegando às torneiras.
O desperdício já foi maior, mas 26% ainda se perdem por causa de desvios e vazamentos. Tóquio é um bom exemplo: tinha um problema muito parecido e já resolveu. O desperdício de água em Tóquio caiu de 18% nos anos 80 para 3% agora.
Iniciativas como a japonesa e a paraense, pela proposta do Programa Cidades Sustentáveis, vão formar um banco de ideias para semear soluções por todo o Brasil.
Fonte: Jornal Nacional

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

"Floresta faz a diferença"

Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável

"A Câmara dos Deputados aprovou em maio um projeto de lei (PLC 30/2011) que modifica, para pior, o Código Florestal brasileiro. Agora, cabe ao Senado Federal mudar essa realidade. Se você também é contra este projeto de lei e a favor de um bom Código Florestal, assine e divulgue a petição on line, imprima e distribua o abaixo assinado. Faça parte!" 



Visite o site e preencha o ABAIXO ASSINADO

Curso Agentes Ambientais

"A questão ambiental ganhou nas últimas décadas, um espaço social relevante fazendo-se presente no cotidiano das pessoas e das instituições. No mundo de hoje, já se coloca a necessidade de refletir e de agir sobre os impactos e ameaças que pesam sobre a qualidade de vida no planeta Terra."


Fonte: http://www.fdr.com.br/agentesambientais/?target=apresentacao


A Fundação Demócrito Rocha está com um curso sobre Sustentabilidade muito interessante.
Vale a pena conferir!


Mais informações: Curso Agentes Ambientais

Brasil e EUA firmam acordo para promover sustentabilidade em áreas urbanas



Pela iniciativa, os dois países vão trocar experiências e implementar ações conjuntas em áreas como mobilidade, qualidade do ar e gestão de resíduos
Rio de Janeiro – Os governos do Brasil e dos Estados Unidos firmaram em 16/08 um acordo de cooperação ambiental para promover a sustentabilidade urbana. Pela iniciativa, os dois países vão trocar experiências e implementar ações conjuntas em áreas como mobilidade, qualidade do ar, gestão de resíduos, aproveitamento de recursos hídricos, geração de energia e reciclagem.
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os grupos de trabalho criados como parte do acordo vão estabelecer uma agenda comum entre os dois países. Ela destacou que o Brasil tem larga experiência em iniciativas sustentáveis, que podem se tornar exemplos para outras nações.
“Já temos uma grande capacidade desenvolvida no Brasil, com soluções próprias. São maneiras inovadoras de se lidar com a erradicação da pobreza, a geração de renda e o meio ambiente limpo. A iniciativa traz soluções e experiências americanas, mas eles também estão interessados nas brasileiras. O desafio é pensar junto com o setor privado e com a sociedade uma nova agenda de sustentabilidade urbana, a partir de problemas críticos já identificados, como a questão do lixo e a qualidade do ar.”
A administradora da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, Lisa Jackson, lembrou que o acordo é resultado do encontro entre o presidente norte-americano, Barack Obama, e a presidenta Dilma Rousseff, em março. Na ocasião, eles acertaram o lançamento de uma série de atividades para ampliar os mercados para as empresas das duas nações e promover o financiamento a inovações que demonstrem os benefícios que cidades mais verdes e mais limpas trazem para a economia, o meio ambiente e a saúde.
Sem dar mais detalhes sobre os investimentos envolvidos nas ações conjuntas, a administradora da agência norte-americana informou que elas serão custeadas por meio de parcerias entre o setor público e privado dos dois países.
Lisa Jackson ressaltou que há cerca de dois anos a maior parte da população mundial vive em cidades, que precisam encontrar soluções para garantir o desenvolvimento sustentável.
“No ano que vem, teremos a Conferência Rio +20 e nós poderemos desenvolver um mapa de ações e uma espécie de receita sobre sustentabilidade urbana e desenvolvimento econômico, que pode servir de exemplo para comunidades não apenas da América Latina, mas de todo o mundo”, acrescentou.
Durante a solenidade, o secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, apresentou às autoridades um plano de urbanização e recuperação para o Aterro de Gramacho, o maior da América Latina, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo ele, o local, onde milhares de catadores trabalham em condições insalubres, poderá receber praças, jardins e projetos de defesa dos manguezais.
“Apresentamos esse projeto que pode fazer parte das ações dessa cooperação, já que entre seus objetivos está a promoção da justiça ambiental. Aquela área hoje é totalmente degradada”, destacou Minc. A previsão é que o Aterro de Jardim Gramacho deixe de operar até o início do ano que vem.
Fonte: Exame.com
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/brasil-e-eua-firmam-acordo-para-promover-sustentabilidade-em-areas-urbanas

Ideias que iluminam


O governo pretende eliminar as lâmpadas incandescentes do mercado até 2016 e substituí-las  por outras mais eficientes, como as fluorescentes compactas e as LEDs. A estimativa é que a economia de energia em iluminação chegue a 80%, não só no País, mas também na sua casa.

   
Rodrigo Gerhardt - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - Junho de 2011


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Reflexões

   Solitária no espaço, única em seus sistemas geradores de vida, carregada de energias incompreensíveis, que nos transfere por meio dos mais delicados mecanismos; instável, caprichosa, incompreensível, mas extremamente nutritiva, estimulante e enriquecedora - não é esta uma casa maravilhosa para nós, terrestres? Não é digna do nosso amor? Não merece toda a criatividade, coragem e generosidade de sejamos capazes para preservá-la da degradação e da destruição, e assim agindo assegurarmos nossa própria sobrevivência?



De Only One Earth de Barbara Ward e René Dubos