quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Governo lança Bolsa Verde nesta quarta-feira, 28/09

A presidente Dilma Rousseff lançará, oficialmente, nesta quarta-feira, 28/09, na cidade de Manaus, o programa Bolsa Verde, que prevê incentivo financeiro às famílias de comunidades pobres que desenvolvam atividades de conservação ambiental nas regiões em que vivem.

A ação pagará, trimestralmente, R$ 300 às famílias que estiverem atuando de acordo com a proposta da iniciativa, aliando preservação ambiental e inclusão social. "Se o programa for bem-sucedido, o governo ainda tem planos de expandir a Bolsa Verde para famílias que desenvolvam atividades de recuperação do meio ambiente", contou Francisco Gaetani, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, durante o 1º Fórum de Sustentabilidade da McKinsey, que aconteceu nesta terça-feira, 27/09.

No lançamento da iniciativa, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, também estarão presentes a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello





Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/bolsa-verde-lancamento-preservacao-ambiental-inclusao-social-641535.shtml

Especialistas defendem ensino de educação ambiental nas escolas



Brizza Cavalcante
Audiência Pública - João Ricardo Moderno (pres. da Academia Brasileira de Filosofia) e dep. Giovani Cherini (presidente)
João Ricardo Moderno (esquerda) e o deputado Giovani Cherini durante a audiência.
Os principais desafios, problemas e dificuldades enfrentados pela educação ambiental foram debatidos nesta terça-feira (27) em audiência pública da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Segundo o presidente da comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), a proteção ao meio ambiente também é uma questão ética, que consequentemente passa pelos campos educacional e cultural. “A educação ambiental vai muito além do que ficar apagando fogo e combatendo desmatamentos. Ela assume um papel essencial de despertar o princípio da consciência ambiental”, disse.

Um dos convidados da audiência, o professor João Ricardo Moderno, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), afirmou que é preciso que se preste mais atenção para o papel dos jovens na preservação. “Temos que aprender a ouvir as crianças e adolescentes para saber o que eles pensam, de modo a prepará-los para assumir a responsabilidade pelo meio ambiente”, argumentou.

Também presentes à reunião, o presidente da Academia Brasileira de Filosofia, Nelson Mello e Souza, e o representante do Ministério do Meio Ambiente na audiência, Sérgio Melo Diniz, reiteraram que a educação ambiental poderá ser um importante instrumento básico para a formação da consciência ambiental nas futuras gerações.

Diretrizes
  A coordenadora-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, Neusa Helena Rocha Barbosa, explicou no entanto que ainda é necessário uma definição mais precisa do papel da educação ambiental como política pública. “Para termos a plena inclusão da educação ambiental no Plano Nacional de Educação (PNE), é preciso que sejam estabelecidas estratégias e diretrizes para ela”, explicou.

Fonte:  http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/MEIO-AMBIENTE/203230-ESPECIALISTAS-DEFENDEM-ENSINO-DE-EDUCACAO-AMBIENTAL-NAS-ESCOLAS.html

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Movimento Pró-Árvore será criado em Fortaleza



Em 21 de Setembro, próximo, quando é comemorado o Dia da Árvore, um grupo de fortalezenses pretende se encontrar para debater sobre a criação de um movimento em defesa das plantas.

Segundo o idealizador e organizador do evento, o engenheiro agrônomo Antônio Sérgio Castro, “a ideia é unir todos aqueles que amam as árvores e o verde e não aceitam a triste realidade em que se encontram as poucas áreas verdes existentes na capital”. Ele diz que o primeiro encontro tem o objetivo de promover a interação e troca de experiências entre as pessoas que comparecerem e também a apresentação e debate da idéia de criação do Movimento Pró-Árvore.

O encontro é aberto a participação dos interessados e acontece no Instituto Gaia, localizado na Rua José Vilar 964, Aldeota, as 19h30min.

fruto do Xixá (Sterculia striata), nativa de nossa região.

Mais informações com Antonio Sérgio (floradoceara@gmail.com >>
www.floradoceara.com)

Fonte: http://www.parqueracheldequeiroz.org/modules/news/article.php?storyid=68


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis


Ao transformar fraldas e outros produtos de higiene absorventes em novos materiais, central no Reino Unido deve evitar a emissão de 22 mil toneladas de CO2 por ano


Salvação para as mães modernas, as fraldas descartáveis se acumulam aos montes nos aterros das grandes cidades e dão "dor de cabeça" para o meio ambiente. Pensando nisso, algumas empresas pelo mundo estão buscando soluções para esse problema. É o caso da canadense Knowaste, que inaugura hoje a primeira usina de reciclagem de fraldas descartáveis do Reino Unido.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a instalação, que também irá reciclar produtos de higiene feminina e de incontinência para adultos, é a primeira das cinco previstas ao longo de quatro anos para o país. Especializada em reciclagem de resíduos de produtos de higiene absorventes, a empresa prevê que a nova central vai evitar a emissão de 22 mil toneladas de CO2 por ano.

Cerca de três bilhões fraldas descartáveis são usadas no Reino Unido anualmente, volume responsável por metade dos resíduos de produtos absorventes gerados no país. A maior parte disso tem como destino os aterros sanitários.

A proposta da Knowaste é recolher os produtos de higiênie absorventes usados, esterilizar o plástico e as fibras que os compõem e então transformá-los em em novos produtos, como madeira plástica, telhas e novos materiais de absorção.

Em entrevista ao site BusinessGreen, o diretor executivo da Knowaste, Aroy Brown, afirmou que com a instalação das três plantas subsequentes até 2015, o Reino Unido deve deixar de emitir 110 mil toneladas de gases de efeito estufa por ano.

Construção invade zona de proteção ambiental

Clique para AmpliarRiacho do Alagadiço é prejudicado por aterramento; obra já foi notificada duas vezes, segundo a SER I
A pouca área verde de Fortaleza já virou motivo de reivindicações por parte da população junto à gestão municipal. Fora isso, os parques urbanos, que deveriam ser uma opção de lazer para os cidadãos, expõem falta de segurança, abandono e manutenção precária.


Exemplo disso é o caso do Polo de Lazer da Avenida Sargento Hermínio. A situação chegou a tal ponto que a construção de um condomínio residencial, com aproximadamente 300 apartamentos, pertencente a Harmony Empreendimentos, avançou na área sem ao menos ter alvará de construção e nem licenciamento ambiental.

Fora essas questões, a obra, localizada na Rua Pedro Moraes Borges com a Avenida Sargento Hermínio, no bairro São Gerardo, não respeitou os limites da Área de Preservação Permanente (APP) do Riacho Alagadiço, que foi prejudicado pelas escavações no local.

A assessoria de comunicação da Secretaria Executiva Regional I (SER I) informou que os fiscais do Distrito de Meio Ambiente, em visita ao local na última sexta-feira, detectaram que o prejuízo foi em função do aterramento feito no terreno, o qual avançou além da área permitida, o que acabou invadindo o riacho.

Além disso, a SER I informou que a obra já foi notificada duas vezes, em 2011, por ser uma construção irregular, e confirmou a ausência de alvará pra construção. Na última sexta-feira, a equipe de fiscalização paralisou o andamento da obra. Sobre o valor da multa aplicada à Harmony Empreendimentos, a Regional explicou que dependerá do tamanho da área e da reincidência, e que está sendo calculado pelo Distrito do Meio Ambiente, da Regional I. Em 2007, a obra foi embargada devido à construção irregular de um muro.

Sobre a questão, o setor administrativo da empresa responsável pela obra informou que toda a documentação necessária para edificação já foi encaminhada tanto para Secretaria do Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam) quanto para Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

Em nota, a Harmony Empreendimentos informou que o terreno é próprio, e devidamente registrado no cartório do 3° Oficio de Registro de Imóveis sob Nº77911 e, segundo o plano diretor vigente, encontra-se fora do limite da Zona de Proteção Ambiental (ZPA).

Descaso
A comerciante Verônica Moraes, 40 anos, conta que há muitos anos o Polo de Lazer da Sargento Hermínio já foi um lugar recoberto com grama, limpo, ou seja, uma verdadeira opção de lazer para a população da região. Porém, hoje só abriga mato, sofás velhos, entulho, fora as latas de refrigerante e cerveja que são vistas entre as folhas secas espalhadas pelo chão.

"Sem falar na grande quantidade de pessoas que vem aqui só para se drogar e assaltar. Como você pode sentir, aqui o cheiro predominante é o de maconha. É o ponto dos usuários, o que afasta as pessoas por não ter uma fiscalização, uma segurança", denunciou a comerciante.

Ao longo do Polo, por onde se estende o Riacho do Alagadiço, a realidade é pior. O calçadão é destruído, as pistas de skate estão quebradas e o anfiteatro que iria ser construído está abandonado. Além disso, o lixo tomou conta do local.

Segundo a assessoria de comunicação da SER I as obras foram paralisadas devido à falência da empresa que venceu a licitação passada. Além disso, a assessoria acrescentou que a reforma está em fase de licitação e as atividades devem ser iniciadas em meados de outubro.



Fonte:  http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1039745

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A história das Conferências Mundiais do Clima



"Para entender o tema do meio ambiente e a intervenção política das nações, é necessário voltar ao ano de 1972, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo (Suécia), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU). A conferência reuniu 113 países e 400 Organizações Não Governamentais (ONGs) do mundo inteiro, tornando-se um ponto de partida para discussões sobre a temática do meio ambiente no mundo.
Vinte anos depois, em 1992, a ONU convocou nova reunião internacional no Rio de Janeiro (Brasil). Conhecida como Eco-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da
Terra, a conferência teve como um de seus principais resultados o acordo para reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) que causam o aquecimento global. O objetivo da Conferência era buscar meios que permitissem o desenvolvimento socioeconômico aliado à conservação da natureza. Foi consolidado o conceito de desenvolvimento sustentável, e houve uma popularização das questões ambientais no Brasil e em diversos países, conscientizando as nações ricas a ajudarem os países em desenvolvimento na implementação de uma economia sustentável. Como consequência da Eco-92 forma elaborados os seguintes documentos oficiais  A Carta da Terra.  Três convenções: Biodiversidade, Desertificação, Mudanças Climáticas.  Uma declaração de princípios sobre florestas.  A Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento.  A Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).
Assinada inicialmente por 154 países, a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) entrou em vigor em 1994, quando os países signatários passaram a se reunir anualmente. No ano seguinte, 1995, em Berlim (Alemanha), foi realizada a primeira Conferência das Partes da Convenção (COP).
A COP vem sendo realizada em diferentes partes do mundo objetivando que ações diplomáticas tragam a solução para o problema climático. Essas Convenções sempre são esperadas com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo vai resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da espécie humana. Principais resultados das conferências
COP 1
Realizada em 1995, em Berlim (Alemanha). Estabeleceu dois anos de análises e avaliações sobre o combate as emissões de GEE. Esta fase resultou em um catálogo de instrumentos, onde os países membros podiam compor um conjunto de iniciativas que correspondessem às suas necessidades.
COP 2
Realizada em 1996, em Genebra (Suíça). Foi aprovado o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), com objetivo de criar a melhor base para lidar com decisões políticas sobre o aquecimento global. Nessa conferência foi acertado que cada país deveria ter a liberdade para escolher as soluções mais relevantes de acordo com a sua situação.
COP 3
Realizada em 1997, em Kyoto (Japão). Foi aceito o Protocolo de Kyoto, e pela primeira vez foram incluídas metas obrigatórias para a diminuição das emissões de GEE de 2008 a 2012. Trinta e sete países industrializados ratificaram o protocolo.
COP 4
Realizada em 1998, em Buenos Aires (Argentina). Esta COP estabeleceu um período de dois anos para esclarecer e desenvolver ferramentas para a implementação do Protocolo de Kyoto, visto que havia muitas questões pendentes desde a última Convenção.
COP 5
Realizada em 1999, em Bonn (Alemanha). A conferência foi dominada por discussões técnicas sobre mecanismos do Protocolo de Kyoto.
COP 6
Realizada em 2000, em Haia (Holanda). Foi marcada por incerteza quanto a aplicação de sanções aos países que não reduzissem as emissões de GEE. Os países da União Europeia se recusaram a assinar uma proposta de compromisso, fazendo as negociações fracassarem.
COP 6
Realizada em 2001, em Bonn, (Alemanha). As negociações são retomadas como uma continuação da COP 5.
COP 7
Realizada em 2001, em Marrakesh (Marrocos). As negociações a respeito do Protocolo de Kyoto estavam quase completas e os resultados foram reunidos em um documento chamado “Acordos de Marrakesh”.
COP 8
Realizada em 2002, em Delhi (Índia). Os países da União Europeia, liderados pelo presidente da Dinamarca, tentaram sem sucesso obter uma declaração que pedia mais ação das partes em relação à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
COP 9
Acontecida em 2003, em Milão (Itália). O foco dessa Conferência foi esclarecer alguns dos últimos detalhes técnicos sobre o Protocolo de Kyoto.
COP 10
Acontecida em 2004, em Buenos Aires (Argentina). Dá início as discussões em relação ao que acontecerá quando o Protocolo de Kyoto expirar em 2012.
COP 11 MOP1
Realizada em 2005, em Montreal (Canadá). Ocorreu juntamente com a 1ª Conferência das Partes servindo de Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto (COP/MOP1). Ambas representam uma nova etapa do regime internacional de combate ao efeito estufa, na qual se espera que os países desenvolvidos venham a ter metas mais significativas de redução das emissões de GEE e os países em desenvolvimento tenham opções de promover o desenvolvimento sustentável, reduzindo também suas emissões, seja através da transferência de tecnologias, mecanismos de mercado ou programa e ações voluntárias.
COP 12 MOP2
Realizada em 2006, em Nairóbi (Quênia). Prorrogação dos compromissos assumidos pelos países para o período posterior a 2012; revisão do texto do Protocolo Kyoto para que os países em desenvolvimento também assumissem compromissos de redução de emissões de GEE e a implantação do Fundo de Adaptação.
COP 13 MOP3
Realizada em 2007, em Bali (Indonésia). O mais recente relatório do IPCC apresentou sinais inequívocos do aquecimento global, o que resultou na elaboração de documento buscando uma atuação mais rápida nessa área e, pela adoção do Plano de Ação de Bali. Este plano trouxe o cenário para as negociações de um novo
acordo na Conferência de Copenhague.
COP 14
Realizada em 2008, em Poznan (Polônia). As partes chegaram a um acordo sobre o programa de trabalho e plano de reunião para a Conferência de Copenhague e sobre a operacionalização do Fundo de Adaptação, que vai apoiar medidas de adaptação concretas nos países menos desenvolvidos. Em relação ao desmatamento, os países em desenvolvimento com florestas comemoraram o fato de um consenso de que o mecanismo de Redução de Emissões decorrentes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) deve entrar no acordo final a ser definido em 2009. A divergência entre as nações impediu a elaboração de um novo acordo climático global, com a definição de cortes no total das emissões.
COP 15
Realizada em 2009, em Copenhague (Dinamarca). Reuniu chefes de 193 países com o objetivo de estabelecer um acordo com peso de lei internacional, capaz de traçar metas de redução das emissões de gases de efeito estufa e dar prosseguimento ao Protocolo de Kyoto (que expira em 2012). Seu principal objetivo foi aprovar um novo acordo climático que reduziria substancialmente as emissões de gases de efeito estufa após 2012, o que não ocorreu já que a Lei de Clima e Energia dos EUA ainda não estava aprovada. Também se discutiu parte do acordo de diretrizes para ações de adaptação às mudanças climáticas e a transferência de tecnologias dos países ricos às nações em desenvolvimento. Mereceu destaque países como a Noruega, que anunciou a meta mais elevada, um corte de 40% nas suas emissões até 2020 em relação a 1990. Em seguida, veio o Reino Unido (34%), Japão (25%) e União Europeia (20%), que poderia elevar sua meta a 30%, se os outros países desenvolvidos fizessem o mesmo através de acordo oficial."


Fonte: Curso Agentes Ambientais; fascículo 01.